Pular para o conteúdo principal

Cotidiano


A vida nos passa desapercebida na maior parte do tempo. Enquanto escovamos os dentes diariamente, tomamos café, almoçamos, dormimos, etc. Na maioria das vezes é preciso que algo ruim nos aconteça para que percebamos a riqueza que temos. É quando vemos o negativo que passamos a valorizar o quanto possuímos. No dia-a-dia, tudo passa num piscar de olhos e quando nos damos conta, já foi. Tentamos ser um melhor funcionário, professor, pai, mãe, pessoa e isso nos faz esquecer do que realmente somos e temos. Um corpo perfeito não nos fará mais feliz a não ser momentaneamente. Um dinheiro a mais no fim do mês servirá por minutos ou horas como grande benefício, mas depois será esquecido e assim por diante. Mas o que fica por trás de tudo isso? Quem são os autores destas ações diárias e repetidas? Temos as mesmas vidas, os mesmos problemas, as mesmas angústias e felicidades. Sentimos o mesmo e buscamos o mesmo. Acho que muitas vezes nos esquecemos de quem somos e do que queremos. Mas afinal, o que nos falta?

Comentários

  1. Oi Marilia como acabas de comentar nao nos falta nada mas sim conscientizar e viver a felicidade ! Como disse o Neruda ,ser feliz é ler um livro ,é viajar ,é nao fazer da vida uma rotina ,é tanta coisa...[quando eu achar o poema o copiarei ,esta é a ideia] mas enfim é aproveitar a vida em tudo o que ela tem de bom tendo saúde,amor e paz de espírito ! Bjo

    ResponderExcluir
  2. E para finalizar o dia de hoje ,dia histórico ,so posso te dizer que estou muito contente ,muito feliz mesmo por seres a nossa "adida cultural"ai na Croacia mesmo nao nomeada oficialmente mas como professora de Historia , investigadora e apaixonada pela cultura brasileira e descobrindo a luso africana estás continuando a obra de teu avô Bjo

    ResponderExcluir
  3. Pela 2ª vez fiz um comentário no blog da Karin depois da Marilia! fiquei com curiosidade e vim até aqui. Eu gosto muito daquele espaço e tenho aprendido muito por lá, admiro cada vez mais o povo brasileiro.
    Aqui fiquei admirada com as fotografias do Porto e da Croácia. Estive aí em 1985. Gostei mais do que Itália, tinha na época muito de português! mas com um clima delicioso (foi em setembro).
    Bj
    cláudia

    ResponderExcluir
  4. Minha linda, não poderia estar mais de acordo com o que escreveste! Tenho pensado tanto nisso nos últimos tempos... Às vezes somos contagiados pelo consumismo, pelo materialismo e pela futilidade do mundo que nos rodeia e acabamos por nos esquecer de olhar para dentro e tentar perceber o que realmente somos e o que queremos ser. Eu continuo nessa busca constante do saber, das boas experiências, dos bons momentos entre amigos e etc. porque, como diria Lenine, "é o que me interessa". Te amo! Beijao da baga (Mari)

    ResponderExcluir
  5. Este Post me fez lembrar a época em que comecei a fazer Yoga...Comecei a perceber e valorizar cada momento da minha vida...É fantástico !

    ResponderExcluir
  6. Arrasando na pronfundidade, hein Lilica! To adorando o blog. Morando longe da minha família como tu, tenho pensado muito nisto ultimamente. Temos sempre que nos focar em quem somos e no que queremos!
    Bjos da prima que te adora

    ResponderExcluir
  7. Queridas, obrigada por passarem aqui e pelas palavras!
    bjs

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Souvenirs croatas

Sempre que a gente vai pra algum lugar é comum comprarmos alguma lembrança quando voltamos pra casa. Toda vez que vou ao Brasil, tento levar produtos orginais e interessantes daqui. A listinha básica vai desde rakija (equivalente à nossa cachaça, mas feita de uva, ameixa, etc.), sachês de lavanda, bombons Bajadera feitos de avelã e chocolate, Vegeta (tempero para comida feito de legumes secos), coração de Licitar (são feitos de pão de mel, inicialmente, mas hoje servem para decorar) até coisas mais caras como gravatas, canetas tinteiro e guarda chuvas vermelhos. A gravata, pra quem não sabe, é uma invenção croata do século XVII. Quando os soldados croatas foram lutar na França, amarraram um lenço ao redor do pescoço e os franceses deram uma aperfeiçoada. Já a caneta tinteiro foi inventada por um eslovaco, nacionalizado croata, Slavoljub Eduard Penkala, (nasceu na Eslováquia, mas viveu em Zagreb ). No início do século XX, ele criou e patenteou a caneta. Depois de fazer a lista o d

Outono na Croácia

Temperatura amena, sol que esquenta a pele, folhas coloridas caindo por tudo e um cheiro de castanha e lenha no ar. Esse é o outono deste ano aqui em Zagreb. Com um " veranico de maio" só que versão croata, temos tido dias lindos de sol azul, noites friazinhas e calorzinho no sol. Cafés cheios de gente, turistas por tudo e um sorriso no rosto que se manterá até o sol desaparecer e o frio chegar. Entre feiras e festivais, turistas e estrangeiros residentes, Zagreb se transformou numa metrópole. É estranho observar e sentir que aquela cidade em que estava acostumada agora virou "grande". Onde a desigualdade se faz notar gritantemente, alguns tentam se aproveitar do desenvolvimento do turismo e passam a furtar turistas descuidados, as pessoas que trabalham no comércio se encontram esgotadas por não aguentar mais tanto trabalho e os locais se sentem incomodados pelas multidões nas ruas!  Tenho a sensação que quando o turismo chega ele vem como uma bomba e não tem u

De volta a ser uma guia brasileira na Croácia: costurando uma colcha de retalhos!

É fim de ano, pandemia, mas ainda há turismo em Zagreb!  Ao retornar a viver na Croácia é incrível perceber as diferenças entre os dois países, as pessoas mais fechadas, a temperatura gelada, as árvores com um pouquinho de gelo e as decorações natalinas. Tentar vivenciar as alegrias de inverno, as temperaturas baixas, sem neve, tem sido um desafio e tanto! Voltar a guiar aqui é uma experiência única, principalmente, tratando de ser a primeira guia brasileira na Croácia. Quando cheguei em 2008, quase não havia brasileiros e muito menos, turistas da nossa terra por aqui. Tanto mudou nestes anos... novos guias brasileiros, diferentes turistas, a cidade mais moderna e cosmopolita, a pandemia, tudo novo, de certa forma.  O fato é que é um prazer poder apresentar este país que tenho tanto carinho, que me deu tanto e que respeito muito aos nossos conterrâneos. Por ter voltado ao Brasil por 2 anos e meio, depois de 11 anos de Croácia e agora estar aqui de novo, é muito interessante ver Zagreb